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Servidor revela bastidor da prefeitura: perseguição e politifagem |
Deve
haver centenas de servidores públicos descontentes com a forma como são
tratados e perseguidos profissionalmente em seu trabalho, que npreferem engolir
em seco os mau tratos para não perderem o emprego.
Há,
no entanto, quem se insurja contra esta prática implantada por Bernardo Ortiz
após se eleger prefeito em 1982 e assumir em 1983, a partir de quando os
servidores municipais passaram a ser tratados sob vara.
É o
caso, por exemplo, de Mateus Oliveira Soares, caso raro de servidor que tem a
coragem de enfrentar e denunciar publicamente o que considera perseguição política
ao seu trabalho
Abaixo,
o texto do servidor público.
“Boa tarde,
conforme conversa pelo whatsapp. Segue minha história abaixo.
Meu nome é Mateus de Oliveira Soares,
funcionários públicos de carreira, da prefeitura municipal de Taubaté,
empossado em 22 de julho de 2.008, na função de escriturário. Ex coordenador da
defesa civil e ex chefe de divisão da defesa do cidadão.
O fato aconteceu após a volta do
prefeito Ortiz Jr a prefeitura. Quando o mesmo volta, volta o alto comando da
secretaria de segurança, o secretário e os diretores.
Eu tinha um agravante, meu irmão
tinha saído candidato a vereador pelo lado do Saud, no PTC. Diante disso, os
mesmo quando chegaram já foram totalmente indiferentes.
Já que a política da atual gestão é
prejudicar todos os que não estão alinhados a eles. E é claro que eu não sou
filiado a nenhum partido político, e pretendendo nunca me filiar, mas tenho minha
linhas de pensamento. Já que prezo pela liberdade, democracia, justiça social e
progresso para o país e governo.
Então, com a volta deles eu comecei a
ser prejudicado, o que eu estava fazendo era considerado errado, e tudo o que
não estava na agenda do partido PTB do diretor Marcus Ortiz Querido era
cancelado.
Chegou enfim o dia 24 de novembro de
2.016, cheguei no trabalho de manhã e recebi a mensagem de uma amiga minha me
informando que eu estava exonerado do cargo e meu antigo assistente e amigo
(Leandro Rosa) tinha ido para o meu lugar, assim eu ficando no lugar dele, e
nada foi falado antes para mim, sendo que não houve nenhuma ética.
Porque essa troca? Essa troca se dá
pelo fato de eu não me alinhar a eles e o meu ex amigo ser secretário particular
do Marcus no partido PTB. O qual vem usando todos os meios possíveis da defesa
civil para beneficiar o partido. Sendo que o mesmo estava na secretaria de
segurança pública realizando esse trabalho. Mas estava ficando na cara que
precisava de um lugar discreto para poder continuar a beneficiar o partido.
Tudo isso sob ordens do sr Marcus (ex diretor da defesa civil e atual diretor
de segurança).
Com essa ajuda do sr Leandro e o meu
não alinhamento as politicagens impostas pela diretoria, eu fui trocado. E a
partir desse momento a coordenadoria passou a ser política em vez de ser
técnica. Já que não obedecia de fato o q a legislação fala e diz de como
proceder.
Mais ou menos na segunda quinzena do
mês de janeiro sou chamado na secretaria de segurança pública e sou informado
que seria exonerado novamente da função de assistente técnico, pois a minha
referência tinha que ser dado para a Sra Keila Rocha, já que a mesma é esposa
de um assessor de um vereador na câmara, e os mesmo tinham que agradar a base
da última campanha eleitoral, tudo isso falado pelo sr Marcus a portas fechadas
comigo. Diante dos fatos o mesmo me informou que iria me dá a minha licença
prêmio é depois ia me exonerar. Como de fato aconteceu. Isso podendo ser visto
nas publicações da época.
Continuei na defesa civil por mais
alguns dias. Mas tudo o que fazia o sr Leandro questionava. Falando que eu não
estava fazendo as coisas certas, mas o problema nessa argumentação dele, é que
fui eu que solicitei a transferência dele da GCM para a defesa civil em 2.012,
é fui eu mesmo pessoalmente que ensinei o mesmo, como todos que estão lá até
hoje. Comecei a desconfiar desses questionamentos dele. O mesmo retirou as
minhas coisas pessoal (sic) que ainda tinham na sala da coordenação e colocou
tudo espalhada na sala de aula, isso sendo retirado a noite sem a minha
presença e de forma autoritária.
Percebendo que os mesmo estavam
querendo me colocar um processo administrativo em mim por algum motivo
(reclamação ou por alguma decisão arbitrária que eles poderiam me mandar a
fazer que não corresponderia as ações da defesa civil, conforme legislação), já
que é de costume na atual secretaria de segurança, solicitei a minha
transferência para o corpo de bombeiros (02 de março de 2.017), para fugir de
um processo administrativo que poderia ser criado por eles.
Fui e passei algum tempo lá os mesmo
foram atrás de mim para tentar me oferecer o assistente técnico novamente e
falando que não adiantaria eu lutar contra o sistema ( um verdadeiro cala boca)
e falando que no qual eu iria perder caso continuasse com essa postura e de
está no corpo de bombeiros. Nessa conversa estava o atual diretor da defesa
civil, o sr Rildo, e o gerente de segurança, o sr Maciel, tudo a mando pelo sr
Marcus, já que o mesmo não quer se expor ainda mais, para não agravar a
situação para ele.
Como eu rejeitei os mesmos ficaram
com raiva, e dentro de algumas semanas a secretaria de segurança me transfere
para a secretaria de negócios jurídicos e tira os meus 30% de adicional de
risco de vida ( o qual todo agente da defesa civil e o corpo
administrativo da secretaria recebe). O comandante do corpo de bombeiros de
Taubaté, o capitão Cafalchio solicitou que eu fosse redirecionado para o
bombeiro. E foi informado para mim que eu iria continuar no bombeiros, isso em
conversa com a Sra Kézia e o corpo de bombeiros.
Diante da conversa que tive com os
lacaios do Marcus que foram até mim, eu entrei em contato com o sr Júlio da
Gazeta para contar a minha história ( entrei em contato com várias fontes
da mídia televisiva e impressa, mas nenhuma queria falar contra o atual
governo, apenas o gazeta) e ele foi checar com a prefeitura, quando isso
aconteceu a transferência de fato para o jurídico. Mesmo já tudo acertado com a
minha permanência do corpo de bombeiros. Esse assunto foi debatido com os
bombeiros e com a Sra Késia do jurídico (e com conhecimento do secretário
jurídico, o dr Jean).
Sabendo que eu iria continuar no
Corpo de bombeiros, a secretaria de segurança, manda um memorando impondo que
eu vá me apresentar no jurídico sobre pena de abertura de processo
administrativo, caso eu não fosse. Fui obrigado a ir (18 de maio de 2.017). Aí
que está o problema, a minha transferência saiu em portaria no dia 02 de maio,
retroagindo ao dia 18 de abril a minha transferência, assim a secretaria de
segurança não tendo mais autorização para me importo a ir, apenas a secretaria
jurídica.
No mesmo dia o corpo de bombeiros
através de ofício e protocolado no mesmo dia, solicitou que eu fosse
disponibilizado novamente para os bombeiros. Algo que não foi apreciado pelo
secretário até agora. Sabendo que o mesmo está perpetuando a execução dessa
perseguição.
Estou solicitando quase que
diariamente para que eu seja novamente relocado para o Cb, conforme ofício do
comandante do Cb. Mas até agora nada. A secretaria de negócios jurídicos até a
presente data nunca tinha feito algum documento para que eu me apresentasse na
secretaria e me retirasse do cb. Mas infelizmente eles perpetuam a perseguição.
E com isso tudo eu não recebi
pagamento desde fevereiro. Já que a prefeitura não tomou até agora conhecimento
do meu processo para que seja descontado os 30% do consignado e não quase tudo
que recebo, sendo que foi aberto o processo em dezembro de 2.016, é até agora
nenhum posicionamento.
A história contada está o mais breve
possível.
Tenho os documentos de transferência,
se o sr quiser, posso mandar TB.
Fico a inteira disposição do sr, caso
o sr se interessa pela minha história.
Atenciosamente.”