Empregados do primeiro escalão de Roberto Peixoto estariam forçando os servidores subalternos, concursados ou não, a assinarem um manifesto de apoio ao prefeito, pedindo que ele não renuncie ao cargo.
A informação está se espalhando por órgãos públicos taubateanos e foi repassada por funcionários públicos municipais que se sentem aviltados com a exigência manifestamente ilegal.
Ante a possibilidade cada vez maior de Peixoto renunciar, ainda mais agora que pelo menos quatro processos judiciais serão abertos ou reabertos contra ele, os funcionários da “boquinha” incitam o prefeito a enfrentar os processos como se fosse simples escapar do inescapável.
Peixoto está arrasado moralmente. Ele perambula pelo Palácio Bom Conselho como um fantasma. Perdeu o apoio de boa parte dos vereadores que formam sua base de sustentação na Câmara Municipal.
Sozinho, a porta de saída para Peixoto é uma só, e ele sabe qual. Peixoto é refém de uma administração corrompida por inúmeros escândalos e de amigos preocupados em garantir a “boquinha” na administração municipal.
CONSELHO TUTELAR
O prefeito Roberto Peixoto (PMDB) deve encaminhar à Câmara Municipal projeto de lei para melhorar as condições trabalhistas dos funcionários do órgão. O compromisso foi assumido pelo prefeito taubateano após reunião com o promotor público Antonio Carlos Ozório, da Vara da Infância e da Juventude de Taubaté.
SITUAÇÃO PRECÁRIA
A situação do Conselho Tutelar de Taubaté não faz inveja a nenhum outro que exista em ouros município. Pressionado, o prefeito parece disposto a criar uma segunda unidade do Conselho Tutelar. As assistentes sociais e funcionários da instituição agradecem.