“O Poderoso Chefão”, de Francis Ford
Copolla, retrata com maestria o poder da Máfia representado pela família de Dom
Corleone na Nova York dos anos 1940/1950:
Jornalistas, juízes, promotores, policiais
e parlamentares integravam a folha de pagamento do mafioso, além de assassinos
de aluguel e os “soldados” do esquema.
Os anos se passaram, mas os métodos
continuam os mesmos.
Taubaté não chegou a tanto.
O esquema é representado pela
conivência e conluio entre os detentores do poder e o falso testemunho de
empregados subalternos que se sujeitam a mentir descaradamente em nome de uma
moralidade inexistente.
A máfia ressuscitada em Taubaté tem métodos
próprios para comprar autoridades capazes de perpetrar as maiores barbaridades
para defender para defender seus chefes.
Funcionários são obrigados a mentir
para se garantir no emprego e auferir seus caraminguás no final do mês.
É um dinheiro sujo, mas há quem venda
a própria consciências para testemunhar falsamente contra quem incomoda os
poderosos do momento.
Como é do conhecimento dos leitores
deste blog, respondo a dois processos (movidos contra mim pelos Ortiz – pai e
filho) e a dois inquéritos policiais (ambos em andamento).
Não me calarei diante da pressão daqueles
que se julgam acima das leis.
Continuarei denunciando todas as falcatruas
que tiver conhecimento.
Não esmorecerei nem me curvarei diante
de autoridades porque vivo sob o império da lei e a lei há de prevalecer, custe
o que custar.
Recebi ontem (30/07) nova intimação
para depor na Delegacia de Polícia.
Estou preparado para responder o que me for perguntado.
A razão me assiste.
A lei não pode ser subvertida para
punir inocentes.
Se o leitor não entende meu desabafo,
aguarde os próximos capítulos desta história.