A Prefeitura de Caraguatatuba, refúgio litorâneo de
milhares de valeparaibanos, presta um desserviço à educação, da forma mais
calhorda e abjeta possíveis.
No momento em que mais de cem escolas estaduais de São Paulo
estão ocupadas por alunos para impedir que as mesmas sejam fechadas pelo governo
tucano de Geraldo Alckmin, sob as barbas do prefeito Antonio Carlos da Silva,
um professor de língua portuguesa usa sua aula para agredir da forma mais
covarde o governo de Dilma Rousseff.
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Trecho da apostila usada pelo professos fascista de Caraguatatuba |
Na matéria, publicada pelo sítio Brasil 247, não há
referência sobre o fornecedor das apostilas que o professor distribuiu para os
alunos.
Em plena formação intelectual, alunos 13 ou 14 anos são
levados a interpretar textos políticos de forma distorcida, sob o pretexto de
ensinar o uso correto da língua portuguesa.
O professor da escola municipal Antonia Antunes Arouca,
do bairro Massaguaçu, cujo nome não é revelado pela Secretaria de Educação de
Caraguatatuba, comete crime ao associar o PT e a presidenta Dilma a casos de
corrupção.
A coordenadora regional do PT, Rose Gaspar, de Jacareí, “lamenta”
a distribuição da apostila aos alunos e promete estudar o que fazer com a
assessoria jurídica do partido. Muito pouco!
A intolerância pregada de forma deliberada numa escola
pública, por um professor qualquer, que não tem compromisso com a formação intelectual
de seus alunos, é revoltante.
Rose Gaspar precisa agir com mais enérgia neste caso
abominável sob todos os aspectos.
Quem fez a cartilha? O governo federal ou o estadual?
Se a Secretaria de Educação de Caraguatatuba diz que a
apostila não e de sua lavra, é de quem, então?
O governo federal não produziria uma cartilha com
citações desairosas a Dilma Rousseff, ao PT ou qualquer outro partido político.
O governo do Estado também não faria isto, creio.
Se a iniciativa foi do professor, quem autorizou o uso da
cartilha?
Quem pagou pela impressão das mesmas?
Só lamentar não adianta. É preciso conter a onda de
intolerância que começou nas redes sociais e se espraia (desculpe o trocadilho)
pelas salas de aula.
Que compromisso tem a Secretaria de Educação de
Caraguatatuba com a formação intelectual de seus estudantes?
Que espécie de gente queremos formar para o futuro? As crianças
de hoje serão os líderes políticos de amanhã.
Vamos criar uma não de reacionários?